sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Por ocasião da não definição de valores de tarifas entre os coletivos legais e ilegais...


BELÉM SEM ALTERNATIVA
(30.05.2011)

Meu “chororô” agora, como bom cidadão contestador de meus direitos, é por conta da enxurrada de imprudências no trânsito de minha amada Belém, por conta de um certo duelo de vaidades e cobiças.

De um lado, os donos de empresas de ônibus que a todo e qualquer custo nos massacram com o aumento abusivo de tarifas pelo péssimo serviço que oferecem – Isso é típico da miséria humana, parece que estamos sempre pedindo e eles se colocam na condição de estarem nos dando esmolas.

Do outro, o abuso de clandestinos conhecidos (já que existem “Ns” cooperativas em irregular legalidade) que, a qualquer custo ultrapassam, param e desrespeitam a vida de todos que na ocasião se encontram no mesmo ambiente – são condutores tresloucados do tipo que dariam (e tirariam) a vida, se preciso for, por um passageirozinho que seja – e quando falo de custo também considero o sentido literal, pois o valor de suas tarifas varia, acho que “de acordo com a cara do freguês” entre R$ 1.50, R$ 1.75, R$ 1.85 e R$2.00.

Mas nada é tão ruim que não possa piorar, e isso é o pior de tudo, pois se formos um pouco mais observadores perceberemos que muitos dos, agora, motoristas de ônibus, são os mesmos condutores de vans, microônibus e outros alternativos. E fazem com os pesados ônibus as mesmas manobras absurdas.

Alguns “motoras” são bem jovens e querem usar de todo o seu vigor conduzindo veículos pesados e recheados de vidas, como se fossem personagens de filmes de ação, daqueles que parecem estar sempre “Velozes e Furiosos”. Mas o que nós, contribuintes da ocasião temos a ver com isso? Temos que nos sujeitar ao desrespeito, à estupidez, à ignorância a falta de senso, à irresponsabilidade, dentre outras desvirtudes mais.

Nosso “direito de ir e vir” está comprometido, pois não temos garantia alguma se chegaremos aos nossos destinos, mais uma coisa é certa: do jeito que está, não chegaremos a lugar nenhum – e isso não é uma alternativa.


Alci Santos

Professor de Língua Portuguesa

professorsantos@bol.com.br


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