sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

UMA FORÇA PRA GALERA!


A todos que farão a esperada (e até odiada, neste caso) prova da 1ª fase da Ufpa, no próximo dia 10, gostaria de ajudar ao meu modo dizendo: “Se há algo que não se deve levar para a prova de domingo é desespero.”

É de fundamental importância que haja muita, mas muita, tranquilidade neste dia; ele é único e deve ser o último também, pois ainda que você se submeta a outros processos seletivos, que sejam em “pós-graduações”. O processo será seletivo, mas agora em circunstâncias bem diferentes e você estará mais seguro de si – como deve se sentir também neste momento: autoconfiante.

Sem sobressaltos às vésperas, e excessos só de certezas. Seja honesto com você mesmo e ciente de tudo o que fez para estar bem condicionado para o momento certo; e que poderá ser só seu – ainda que tantos outros também pensem assim e tenham “seus” momentos – porque é assim que é quando acontece de os resultados serem divulgados: o momento mágico e único de cada um que se esmerou para estar ali, insuportavelmente sujo, fedido e embriagado... mas feliz.

As dicas certas para uma prova tranquila são todas aquelas que foram ditas em sala de aula e fora dela, nos momentos de descontração e bate-papo com os professores nos intervalos entre uma aula e outra, pelos canais de comunicação eletrônica e também pelos meios mais rústicos como os “bilhetinhos” que lotaram as lixeiras após cumprirem seus papéis de revelar dúvidas e alcançar esclarecimentos.

Se quiser tranquilidade na realização da prova, por opção própria – ainda que minhas palavras pareçam indutivas – comece a resolvê-la pelo que sabe ou pelo que goste, já que muitas vezes acabam por se complementarem. Daí você terá a sensação que tanto almejou para não temer uma prova dada como “missão impossível”.

Dentre outras tantas certezas que você precisa ter, quero ressaltar as de que você estará mesmo calmo, paciente e que seu corpo e sua mente estarão relaxados, descansados. A ciência de que tanto falo é a de que ficar acordado até bem tarde, no sábado, não o ajudará em nada – absolutamente nada! Isso porque você “encucou” de que determinados conteúdos que foram pouco explorados ou absorvidos durante a preparação serão os tópicos centrais da prova... E, sinceramente, você acha que serão as poucas, mas sagradas, horas do seu descanso que irão resolver esse tipo de problema, fala sério!

Um forte do candidato que se enquadre em tudo o que aqui expus para fazer uma prova sem medo de ser feliz é aceitar que a leitura é o elemento-chave para o entendimento da prova como um todo, e não uma particularidade das disciplinas da Comunicação. Acertar ou errar, nesse contexto, depende bastante do que você entendeu daquilo que te pede cada questão; ou seja, o conhecimento adquirido na preparação só será aplicado depois que souber o que o comando quer que você faça – lembre-se a prova é imperativa e não opcional.

Há quem faça especulações às vésperas, terrorismo psicológico e queira nos derrubar só no “bafo”. Por que qualquer parte da prova haveria de apresentar um grau maior ou menor de dificuldade? Para justificar a falha de quem? A universidade não irá punir você com questões diferentes do que foi feito antes, usará do princípio de que o cobrado está no programa e que nenhum professor, colégio ou cursinho é mediúnico e adivinhou as questões – está lá no programa.

Boa prova e sucesso a todos. Se a nota máxima a uma boa ação é dez, então que o novo ano que se inicia queira dizer alguma coisa de bom a todos os vestibulandos.


Alci Santos
Professor de Língua Portuguesa e Redação
professorsantos@bol.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário